Você frequenta os treinos regularmente. Publica suas fotos com as hashtags do momento. Toma seus suplementos sem falta e, é claro, come muitas proteínas e carboidratos porque sabe que são importantes para a reconstrução muscular. Mas será que isso é o suficiente para conquistar a tão suada massa magra?
A hipertrofia é um dos principais objetivos em uma atividade física. Por isso, a maioria acaba priorizando alimentos proteicos e energéticos como os únicos necessários, esquecendo do conjunto dos micronutrientes que contribuem para este objetivo. Vale a pena investir em minerais como forma de potencializar os efeitos do treino e o crescimento.
No ferro, no gain.
O ferro atua diretamente no transporte de oxigênio, ou seja, energia aeróbica para tecidos e músculos. Sua falta provoca cansaço e fadigas, mediante uma necessidade de oxigênio maior durante o treinamento. Além disso, à medida que os músculos crescem, aumenta a necessidade de perfusão sanguínea e consequente oxigenação para os músculos. Portanto, uma boa oferta desse mineral na alimentação é essencial para boa performance e rendimento.
Vem, cálcio!
Esse mineral participa de diversos processos, como: formar ossos e dentes, participar das funções de diversos hormônios, ativar e liberar enzimas, permitir a coagulação sanguínea e até mesmo a contração muscular. Armazenado em organelas das fibras musculares, o cálcio é quem facilita sua reação e contração. A importância dos ossos para os músculos também é grande, pois eles acompanham esse crescimento e sustentam a hipertrofia!
Zinco, magnésio, força e fé
A vantagem agora é a síntese de testosterona, já detalhada aqui por seu efeito anabólico, ou seja, aliado da recuperação muscular. Entram em cena o zinco e o magnésio, dois nutrientes que aumentam os níveis desse hormônio. A testosterona promove ainda força, densidade óssea, melhor distribuição de gordura, libido, energia mental e física.
Projeto selênio
O último mineral que se destaca na hipertrofia é o selênio, que tem ações antioxidantes e anti-inflamatórias. Baixos níveis desse mineral têm sido associados a um maior risco de mortalidade, baixa imunidade e declínio cognitivo. Níveis mais altos, por outro lado, têm efeitos antivirais, ou seja, melhoram a resistência e a força diante do desgaste dos treinos.