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Sintomas da crise de ansiedade e como reequilibrar corpo e mente

Sintomas da crise de ansiedade: Como reequilibrar corpo e mente

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), quase 10% da população do Brasil (cerca de 18 milhões de pessoas) convive com os sintomas da crise de ansiedade. E ao longo das últimas décadas, inúmeros pesquisadores vêm estudando formas de prevenir ou aliviar seus efeitos.

Neste artigo, mais do que entender os sinais de uma crise, você verá como algumas mudanças de hábitos podem ajudar a reequilibrar corpo e mente para lidar melhor com as situações que desencadeiam a ansiedade. Confira!

Sintomas comuns da crise de ansiedade

Primeiramente, é importante deixar claro que o sentimento de ansiedade é uma reação normal. Trata-se de uma espécie de sistema de defesa que nos faz antecipar perigos, algo que foi fundamental para a sobrevivência e a adaptação evolutiva de nossos ancestrais. 

Embora já não tenhamos que lidar o tempo todo com predadores, como os humanos pré-históricos, pensar no que pode dar errado ainda é muito útil para nós em diversas situações, como a preparação para uma prova ou uma apresentação importante no trabalho. 

Contudo, um nível desproporcional de ansiedade indica a existência de algum transtorno. As possíveis causas incluem questões genéticas, as consequências de um trauma, e até a influência das pessoas com quem convivemos ou dos ambientes que frequentamos.

A crise de ansiedade acontece quando as reações que deveriam ser comuns atingem níveis muito exagerados, e se refletem em sintomas físicos e mentais como:

  • coração acelerado;
  • respiração muito ofegante;
  • suor frio;
  • boca seca;
  • formigamento no braço e no pescoço;
  • sensação de desmaio ou tontura;
  • medo de que algo horrível aconteça;
  • angústia e preocupação excessiva.

Além do transtorno de ansiedade generalizada, tais sintomas podem indicar síndrome do pânico, fobia social, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de estresse pós-traumático. A crise de ansiedade também tem relação com a síndrome de burnout,  que passou a ser classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença ocupacional.

É sempre importante ressaltar que o diagnóstico deve ser feito por profissionais especializados. Mesmo assim, é bom ter em mente que a adoção de um estilo de vida saudável pode ser uma grande ajuda para evitar ou controlar a ansiedade.

Como reequilibrar corpo e mente para lidar com a ansiedade

A saúde do ser humano é influenciada por aspectos biológicos, psíquicos e sociais. Por isso, as recomendações de especialistas para prevenir a crise de ansiedade ou aliviar seus impactos incluem mudanças em certos hábitos prejudiciais. Veja algumas dicas para encontrar o equilíbrio do corpo e da mente.

Dormir bem

A relação entre sono e ansiedade já é conhecida e muitos estudos atestam que noites mal dormidas prejudicam a memória, a concentração, a capacidade de raciocínio e até o humor. Um dos segredos para começar a dormir bem é ter uma rotina consistente em que a preparação para o sono começa algumas horas antes. 

Preparar um ambiente adequado e se desconectar das redes sociais e aparelhos eletrônicos já é uma grande ajuda para ter noites melhores. Para saber mais sobre isso, vale a pena ler nosso artigo sobre bons hábitos de higiene do sono.

Fazer atividades físicas

Movimentar o corpo é uma excelente forma de aliviar os sintomas da ansiedade. Uma simples caminhada pode funcionar como uma espécie de meditação ativa, em que você tem uma pausa reflexiva e deixa os pensamentos excessivos de lado. 

No caso de atividades como a dança, o poder terapêutico é ainda mais amplo, pois há um trabalho de coordenação motora, flexibilidade e criatividade que promove maior consciência corporal. Além de afastar a ansiedade, esse tipo de exercício ajuda a melhorar a autoestima.

Se cobrar menos

A autocobrança excessiva costuma vir acompanhada de sentimentos de culpa e vergonha, atraindo cada vez mais pensamentos negativos. Nesse sentido, a terapia assume o papel fundamental de ajudar você a compreender de onde tudo isso vem e descobrir formas saudáveis de lidar com as situações do cotidiano de forma positiva. 

Dedicar-se ao autoconhecimento

Este tópico está diretamente relacionado ao anterior, já que o impacto do ambiente sobre nós depende da capacidade de entender quem somos e como nos sentimos. Técnicas de meditação, como o mindfulness, estão entre os melhores hábitos para cuidar da saúde mental porque  treinam sua mente para focar no presente e deixar que os pensamentos entrem e saiam sem grandes julgamentos.

Melhorar a alimentação

Nem todo mundo se dá conta do impacto que a comida tem sobre a saúde mental. O excesso de alimentos industrializados e ultraprocessados causam um estado pró-inflamatório em todo o organismo, inclusive no cérebro. 

Para quem sofre com crise de ansiedade e outros transtornos, como a depressão, a mudança nos hábitos alimentares deve incluir o consumo de alimentos com ômega 3, um ácido graxo que tem efeito anti-inflamatório. 

A ação dessa substância no cérebro facilita a troca de neurotransmissores como a serotonina, que regula o sono, o apetite, as funções cognitivas e o ritmo cardíaco, entre outros efeitos. Inclusive, se você quiser saber mais sobre isso, já temos um artigo explicando como o ômega 3 ajuda a lidar com a ansiedade.

Ainda falando sobre o impacto da alimentação, sabia que as bactérias que vivem no seu intestino também interferem na sua saúde mental? E mais: sabia que algumas delas são fundamentais para o bom funcionamento de todo o organismo?

Para entender melhor, confira nosso artigo sobre os probióticos, as “bactérias do bem” que reprogramam o intestino e favorecem a qualidade de vida!

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