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Mulher sentada em sua mesa de frente para seu notebook, debruçada sobre a mesa e com os olhos fechados.

Como evitar o sono depois do almoço?

Sempre acontece depois daquele almoço em família caprichado ou do restaurante de primeira: A gente volta empanturrado e com sono. Para quem trabalha em seguida, compromete até a produtividade. Tem motivo tamanha preguiça? Pode apostar. E hoje vamos falar um pouco sobre como amenizar esse efeito melhorando alguns costumes à mesa.

Para começar, é preciso saber que boa parte dessa fadiga se deve ao excesso de comida. Quem mantém o hábito de se alimentar a cada 3 horas prolonga a sensação de saciedade e acaba comendo uma quantidade modesta, mesmo durante o almoço. O resultado é um prato mais leve e menos sonolência. Agora vamos aos fatores, sendo que três se destacam:

Fluxo sanguíneo: Quando o alimento chega ao estômago há uma circulação maior nessa região para facilitar o processo de digestão. Com isso, o cérebro e o sistema nervoso recebem uma menor quantidade de oxigênio, levando ao sono. Quanto maior o volume de comida (principalmente gordura), mais tempo e energia esse processo vai levar.

Suco gástrico: A produção desse líquido, parte do processo de digestão, acaba somando uma grande quantidade de bicarbonato de sódio. A substância é responsável pelo efeito chamado “maré alcalina”, um estado que diminui a atividade de alerta do cérebro.

Níveis de glicose: Refeições ricas em carboidratos de rápida absorção – como batatas fritas e pão branco – disparam a concentração de glicose no sangue, o que também compromete o estado de alerta. Ou seja, o fast food é campeão de sonolência.

Vale lembrar que essa reação é normal ao organismo, e até mesmo um cochilo de 15 a 20 minutos depois da refeição é bem-vindo, tanto para facilitar a digestão quanto para recuperar as energias. Mas se a sua intenção é evitar o sono ao máximo, fique de olho na quantidade de carboidratos e gorduras, faça alongamentos e atividades físicas para aumentar o pique e capriche na água, melhor amiga do trato digestivo.

Entre os alimentos que devem ser controlados estão: massas, arroz e batata. O ideal é levar somente um deles ao prato em cada refeição, dando preferência aos feitos com cereais integrais. Frituras e refrigerantes também devem ficar de fora do cardápio de quem quer uma dose a mais de disposição.

Mulher sorrindo enquanto hidrata seus lábios com um hidratante labial.
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Mulher sorrindo olhando para um espelho de mão, enquanto toca seu rosto com uma das mãos.
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Bruna Raquel Uliana Monhol

Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM/RJ), possui MBA em Gestão da Qualidade e Segurança dos alimentos pela Universidade Veiga de Almeida (UVA).

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