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Homem com roupa de treino sentado no chão enquanto alonga uma de suas pernas.

O benefício dos antioxidantes no treinamento

Ganho de massa magra, emagrecimento, ou qualidade de vida? Os objetivos de quem pratica exercícios são variados. Mas, para a maioria, a dieta é pensada de acordo com o foco. E com isso uma parte importante acaba ficando de lado: o estresse oxidativo.

O estresse muscular é parte natural do treinamento. Afinal, é diante do desgaste das microlesões que o metabolismo faz seu papel: recuperação muscular ou queima de gordura. A intensidade de alguns esportes, no entanto, pode levar a lesões mais fortes ou ocasionar inflamações, fadiga crônica e envelhecimento precoce.

Isso acontece porque a atividade consome altas doses de energia, e a sobra dessa matéria-prima fica solta no organismo em forma de radicais livres – cujo excesso causa os prejuízos acima. Geralmente os compostos antioxidantes da dieta dão conta do recado, mas como a carga de quem se exercita é maior, pode acontecer um desequilíbrio.

Por isso, além de proteínas e carboidratos como construtores, vitaminas e minerais como reguladores, a dieta no treinamento pede também alimentos detox, como:

Chá verde

Esse curinga do combate aos radicais livres colabora atenuando a fadiga muscular e aumentando a resistência, por ter em sua composição as catequinas. Além do efeito detox, elas evitam a perda de outros antioxidantes, como a vitamina E.

Romã

Rica em poderosos compostos fenólicos, flavonoides e ácido elágico, a romã é uma fruta de cor avermelhada que, além de combater os radicais livres, protege proteínas, lipídios e até o nosso DNA.

Açaí

Fonte de vitamina E, fibras, cálcio, magnésio e potássio, este é um fruto de alto potencial antioxidante por ser rico em antocianinas, um flavonoide que lhe confere a cor roxa.

Morango

Fruta que possui em sua composição taninos, glutationa e vitaminas. Estas substâncias aumentam a resistência a infecções (comuns em atletas de alto rendimento), favorecem a cicatrização, atuam na síntese de colágeno, e atenuam as microlesões do treinamento.

Cacau

Além dos flavonoides, esta sobremesa saudável possui também procianidinas e epicatequeinas – que inibem os radicais livres e potencializam o efeito de nutrientes como vitamina E e betacaroteno.

Você pode adotar ainda frutas e verduras ricas em betacaroteno (laranja, cenoura, abóbora e vegetais de cor amarelada), vitamina E (ovos, óleos vegetais, nozes e sementes), vitamina C (frutas cítricas, melão, pimenta, brócolis), selênio (aves, vísceras, grãos integrais, alho, cogumelo) e zinco (ostras, carnes magras, iogurte e cereais enriquecidos).

Vale ressaltar que os antioxidantes não atuam diretamente na queima gordura ou ganho de massa magra, mas contribuem com os alimentos que atuam. Dependendo do ingrediente, você pode obter os dois efeitos – a exemplo do chá verde, que além de detoxificante, é também termogênico e emagrecedor.

Já para aumentar a musculatura, o benefício é que minimizando seu desgaste, melhor será a recuperação e consequentemente, maior será o grau de hipertrofia.

Mesa com alimentos que auxiliam a tireoide, como peixes, verduras e uma tigela com óleo de linhaça.
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Mesa com prato de madeira com divisórias com opções de petiscos saudáveis, como queijos, azeitonas e tomates cereja.
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Wanessa Picciarelli

Graduada em Nutrição pela Universidade Paulista de Goiás (UNIP)

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